Os implantes dentários representam uma solução moderna e eficaz para a substituição de dentes perdidos ou danificados, replicando a forma e a função dos dentes naturais. Saiba quais os principais tipos e demais informações essenciais sobre o procedimento!
Com o avanço da odontologia, a aplicação dos implantes dentários passou a ser uma prática comum, proporcionando aos pacientes conforto, estética aprimorada e a melhoria na qualidade de vida.
Fabricados principalmente a partir de materiais biocompatíveis – como o titânio, que permite a osseointegração – os implantes se integram ao osso da mandíbula ou do maxilar, servindo como uma raiz artificial sobre a qual uma coroa, uma ponte ou uma prótese completa pode ser fixada.
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A evolução da tecnologia de implantes dentários abriu caminho para uma variedade de tipos e técnicas de implantação disponíveis, cada uma adaptada a diferentes necessidades e condições do paciente.
Quais são os tipos de implantes dentários?
Descobriremos a seguir os principais tipos de implantes dentários e como eles podem restaurar a funcionalidade e a estética do sorriso daqueles que buscam por esses procedimentos:
1. Implantes Endosteais
São os tipos mais comuns de implantes dentários. Os implantes endosteais são colocados diretamente no osso da mandíbula e são geralmente utilizados quando há estrutura óssea suficiente para suportá-los.
Após a inserção do implante no osso, é necessário um período para a osseointegração, no qual o osso crescerá em volta do implante, fixando-o no lugar.
Uma vez integrado, o pino (abutment) é colocado sobre o implante para segurar a coroa ou a prótese dentária. O formato desses implantes é geralmente cilíndrico ou em forma de parafuso.
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2. Implantes Subperiósticos
Menos comuns do que os implantes endosteais, os implantes subperiósticos são uma opção para pessoas que não possuem altura óssea adequada e não querem ou não podem passar por um procedimento de aumento ósseo.
Ao invés de serem inseridos dentro do osso, estes são colocados no topo do osso e sob a gengiva. Uma estrutura de metal que se ajusta sobre o osso da mandíbula é usada para fixar a prótese.
3. Implantes Zigomáticos
Os implantes zigomáticos são a opção menos comum e são usados em casos extremos onde não há osso suficiente na maxila, e os métodos tradicionais não são viáveis. O implante é colocado no osso zigomático, mais conhecido como osso da bochecha.
Essa técnica é mais complexa e envolve uma cirurgia mais invasiva, por isso é geralmente considerada como último recurso.
4. Técnicas avançadas de implante
![Quais são os tipos de implantes dentários? 3 Implante dente](https://www.hospitaisredeimpar.com.br/wp-content/uploads/2024/04/Implante-dente.jpg)
Algumas técnicas avançadas para a realização de implantes dentários são:
– Carga imediata ou implantes imediatos: Esta técnica permite que a coroa ou prótese temporária seja colocada logo após a inserção do implante no mesmo procedimento. Isto é viável somente se as condições do osso são ideais.
– Implantes de dentes múltiplos: São usados quando há mais de um dente faltando. Eles funcionam colocando os implantes nos dentes ausentes e, em seguida, fixando pontes ou próteses sobre eles.
– Overdentures: Essas próteses removíveis são uma opção alternativa para quem não deseja próteses dentárias convencionais. São mais estáveis e confortáveis, uma vez que são suportadas por implantes.
– Mini-implantes: São implantes menores e mais finos. Utilizados principalmente para estabilizar as overdentures, especialmente na mandíbula, onde a retenção de próteses convencionais pode ser um desafio.
– All-on-4: Este é um procedimento que permite a colocação de uma prótese completa com apenas quatro implantes por arco. É uma opção para pacientes que perderam todos os dentes e não tem osso suficiente para os implantes tradicionais.
Cada uma dessas técnicas de implante possui suas indicações, vantagens e limitações, e a escolha por uma delas deve ser tomada após cuidadosa avaliação por um dentista especializado em implantodontia.
As avaliações devem levar em conta não só a condição óssea do paciente, mas também seu estado geral de saúde, hábitos de vida, expectativas e necessidades estéticas.
Os planejamentos para implantes dentários hoje em dia são grandemente auxiliados por avanços em imagem tridimensional e software de planejamento virtual. Essas tecnologias permitem um planejamento mais preciso, segurança do procedimento e um resultado mais previsível e estético.
Além disso, o desenvolvimento de novos materiais e superfícies dos implantes tem o potencial de melhorar ainda mais a integração entre implante e osso, diminuindo o tempo de osseointegração e aumentando a longevidade dos implantes.
A recuperação dos implantes dentários também varia de acordo com o tipo e a complexidade do implante e da cirurgia envolvida. Cuidados pós-operatórios adequados e um acompanhamento regular com o dentista são essenciais para o sucesso do tratamento.
A manutenção de uma boa higiene oral e visitas dentárias periódicas são fundamentais para preservar a saúde do implante e tecidos adjacentes, evitando complicações como a peri-implantite, que é a inflamação ao redor do implante podendo levar à sua falha.
Portanto, para cada indivíduo considerando os implantes dentários, é vital uma avaliação aprofundada por um dentista qualificado para identificar o tipo de implante mais adequado, tendo em vista que a escolha será determinante para o sucesso do procedimento e para a satisfação do paciente com os resultados alcançados.
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Por que o implante dentário é tão caro?
O custo elevado dos implantes dentários pode ser atribuído a vários fatores interligados. Primeiramente, o processo de implante dentário envolve a utilização de materiais de alta qualidade e biocompatíveis, tais como o titânio, que é o metal mais comum usado nos pinos dos implantes devido à sua durabilidade e à sua capacidade de osseointegração, que é o processo no qual o implante se integra ao osso.
Além disso, a coroa dentária colocada sobre o implante normalmente é feita de porcelana ou de zircônia, que são materiais esteticamente agradáveis e funcionais, mas igualmente caros.
A especialização e a perícia necessárias dos profissionais de odontologia são outro componente crítico. Os dentistas que realizam implantes necessitam de treinamento adicional e, muitas vezes, de especialização em implantodontia ou em cirurgia oral, o que exige investimentos em educação e prática constante para se manterem atualizados com as últimas técnicas e tecnologias.
O procedimento em si é complexo e envolve múltiplas etapas, incluindo a consulta inicial, planejamento detalhado que pode envolver imagens de raio-x ou CT scans para a análise da estrutura óssea, a cirurgia para a inserção do implante, tempo para a cicatrização e integração do implante ao osso, e a colocação da prótese dentária final.
Cada caso é único, o que pode exigir tratamentos personalizados e, por vezes, procedimentos suplementares como enxertos ósseos, que são realizados quando o paciente não tem osso suficiente para apoiar o implante, elevando ainda mais os custos.
Os implantes dentários devem também atender a rigorosos padrões regulatórios e de controle de qualidade, e essas exigências impactam no preço final.
Por fim, o resultado em longo prazo de um implante dentário compensa o investimento, já que eles podem durar uma vida toda com os cuidados adequados, diferentemente de outras opções de tratamento que podem precisar de substituições periódicas.